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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(5): 435-440, out. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-564229

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar se a falta de conhecimento dos agentes tóxicos nos domicílios é fator de risco de evento tóxico individual acidental na infância. MÉTODOS: Grupo caso (n = 25) é composto por cuidadores de crianças com menos de 60 meses, do município de Porto Alegre (RS), que sofreram evento tóxico acidental oral, atendidas em dois hospitais de referência e com registro no Centro de Informação Toxicológica. O controle (n = 25) é formado por cuidadores de crianças pareadas por sexo, idade e presença nos domicílios de agente tóxico igual ao do caso, que buscaram atendimento médico emergencial nos mesmos hospitais, mas por outras causas. Foi aplicado um questionário próprio, estruturado, verificando-se as questões: sociodemográficas, história clínica, antecedentes comportamentais dos cuidadores, armazenamento dos agentes tóxicos, história pregressa de acidente toxicológico. RESULTADOS: A idade média das crianças foi de 31,8 meses (±0,97) e a estatura média, de 93 cm (±11). As famílias, nos dois grupos, apresentaram conhecimento da ação tóxica de agentes existentes nos domicílios, contudo, cuidadores do grupo-controle apresentaram duas vezes mais chances de possuir conhecimento em comparação ao grupo caso. Distração apresentou 15 vezes mais chances de ocorrer por parte de cuidadores de crianças que sofreram evento tóxico em comparação ao grupo-controle. A altura do agente tóxico estar abaixo de 150 cm apresentou aproximadamente 17 vezes mais chances de ocorrer no grupo de crianças que sofreram evento tóxico em comparação às crianças do grupo-controle. CONCLUSÕES: Falta de conhecimento da ação tóxica de agentes existentes nos domicílios não é um fator de risco para evento tóxico na infância. Os riscos atribuíveis descritos neste estudo indicaram que a eliminação de outros fatores, como distração ou armazenamento abaixo de 150 cm de altura, acarretariam a prevenção de 13 e 19 por cento de eventos tóxicos na infância, respectivamente.


OBJECTIVE: To investigate whether the lack of knowledge of toxic agents in households is a risk factor for individual unintentional childhood poisoning. METHODS: The case group (n = 25) was composed of caregivers of children under 60 months of age who underwent accidental oral poisoning and were treated at two reference hospitals in Porto Alegre, southern Brazil, and recorded in the Toxicology Information Center database. The control group (n = 25) was composed of caregivers of children matched for sex, age, and presence in their homes of the same toxic agents found in the case group, who sought emergency medical care at the same hospitals, but for other reasons. A structured questionnaire was administered to verify the following questions: sociodemographic data, clinical history, behavioral antecedents of caregivers, storage of toxic agents, history of previous poisoning accidents. RESULTS: The children's mean age was 31.8 months (±0.97) and mean height was 93 cm (±11). Families, in both groups, were aware of the toxic action of agents available in their homes; however, caregivers in the control group were twice as likely to have such knowledge compared to the case group. Distraction was 15 times more likely to occur among caregivers of children who underwent poisoning compared to the control group. Storage of toxic agents below 150 cm was approximately 17 times more likely to occur in the group of children who underwent poisoning compared to children in the control group. CONCLUSIONS: Lack of knowledge of the toxic action of agents stored in households is not a risk factor for childhood poisoning. The attributable risks described in this study indicated that the elimination of other factors, such as distraction and storage below 150 cm, would lead to the prevention of 13 and 19 percent of poisonings in childhood, respectively.


Subject(s)
Child, Preschool , Female , Humans , Male , Accidents, Home/statistics & numerical data , Poisoning/etiology , Accidents, Home/prevention & control , Case-Control Studies , Caregivers/education , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Odds Ratio , Poisoning/prevention & control , Risk Factors , Sex Distribution , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
2.
Cad. saúde pública ; 21(4)jul.-ago. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-404110

ABSTRACT

Estudo transversal descritivo analítico para estabelecer perfil das intoxicações em crianças de 0 a 4 anos, registradas no Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS), Porto Alegre, Brasil, 2003. Selecionados 1.311 casos, extraíram-se dados de crianças que sofreram intoxicação acidental individual dentro de suas residências. Em uma amostra do tipo aleatória sistemática de 286 pacientes, foram realizadas 21 entrevistas com responsáveis legais das crianças, utilizando-se instrumento estruturado. O perfil da intoxicação apresentou faixa etária de um ano; gênero masculino; via de exposição oral; agente tóxico localizado no chão da sala de estar ou no quarto; altura do móvel inferior a 30cm; horário da intoxicação entre 18h01-22h; tempo entre o acidente e a busca por uma conduta médica menor que 30 minutos; medicamento analgésico como agente tóxico; avaliação da intoxicação como não tóxica, evoluindo para a cura. Os dados indicam características relevantes quanto ao horário da intoxicação e local em que se encontravam os agentes tóxicos. A definição do perfil permite orientar e incrementar campanhas de prevenção de acidentes tóxicos na infância promovidas pelos órgãos públicos de saúde.


Subject(s)
Humans , Child , Accidents, Home/prevention & control , Child Care , Poisoning
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